É comum no mercado financeiro a utilização de termo em inglês. Como exemplos podemos citar os seguintes:
- Day Trade: Operação que envolve a compra e venda de um ativo no mesmo dia;
- Benchmark: Índice de referência, parâmetro.
- IPO (Initial Public Offering): Oferta pública inicial.
- Home Broker: Ferramenta que permite a realização de operações de compra e venda de ações pela internet.
- Underwriting: Processo de distribuição de ativos financeiros.
Chegou a hora de incluir mais um no nosso vocabulário. Trata-se do termo pool.
Em "financês", pool refere-se a um grupo de empresa, instituição ou investidores que se unem para determinado fim. Por exemplo, um pool de distribuição é o grupo formado por corretoras, distribuidora e bancos de investimentos (ou bancos múltiplos com carteira de investimento) que tem por objetivo fazer a distribuição pública de títulos e valores mobiliário.
Outro exemplo de pool é um grupo de investidores que se unem para aplicar seus recursos em títulos e valores mobiliários. No Brasil, os clubes de investimento são um exemplo de estrutura legal que permite a formação de um pool de investidores com o objetivo de acessar o mercado acionário.
Veja, a Instrução CVM Nº 494/2011, artigo 1º define clube de investimento como "um condomínio aberto constituído por no mínimo 3 (três) e no máximo 50 (cinquenta) pessoas naturais, para aplicação de recursos em títulos e valores mobiliários". Logo, o clube de investimento é um pool de investidores (um grupo de investidores) constituído para aplicação de recursos em títulos e valores mobiliários.
Lembre-se que esse pool de investidores (clube de investimento) deve possuir, no mínimo, 67% (sessenta e sete por cento) de seu patrimônio líquido investido em: I – ações; II – bônus de subscrição; III – debêntures conversíveis em ações, de emissão de companhias abertas; IV – recibos de subscrição; V – cotas de fundos de índices de ações negociados em mercado organizado; e VI – certificados de depósitos de ações.